sexta-feira, 17 de junho de 2011

CAIXAS DECORADAS

Trabalho de Artes da professora Maria Francisca com os alunos dos 6ºs anos. Caixas decoradas observando o trabalho do pintor Paul Klee "Parque perto de Lucerna" de 1938.


Paul Klee nasceu em 18 de dezembro de 1879 em Münchenbuchsee, perto de Berna, na Suíça.

Quando garoto, adorava ouvir os contos de fadas de sua avó, muitos dos quais ela mesma ilustrava. Logo se interessou por desenhar e pintar - mas sempre fantasia, nunca a partir da natureza. A morte de sua avó, quando ele tinha apenas cinco anos de idade, foi um golpe triste; sentiu-se "abandonado, um artista órfão".

Klee desenhava constantemente - em geral trabalhos fantásticos e satíricos nas margens de seus livros de exercícios. Nas férias, começava a desenhar paisagens a lápis com esmerada exatidão e sombreado sutil.

Em setembro de 1898, beirando os 19 anos, ele partiu para Munique para estudar arte. Apresentou-se na Academia, mas foi aconselhado a freqüentar primeiro um escola de arte particular. Klee juntou à escola Knirr e produziu vários nus e retratos. Conheceu Lily Stumpf, uma pianista, no outono de 1899, e suas afeições tornaram-se arraigadas. No entanto, só se casariam alguns anos depois.

Os primeiros passos em direção ao movimento que mais tarde ficaria conhecido como Expressionismo foram dados nesta época. É notável que as paisagens de Klee mudaram, perdendo sua objetividade e tornando-se mais monumentais e românticas.

No outono de 1901, Klee foi para a Itália com o escultor Hermann Haller. Viajaram para Gênova, Nápoles, Roma e Florença. A viagem foi uma revelação. Naturalmente, Klee explorou os tesouros artísticos da Itália. Ficou impressionado com os mosaicos do começo da arte cristã, com a arquitetura renascentista e os trabalhos de Michelangelo. Também foi fortemente influenciado pelo gótico internacional, como o manifestado por Fra Angelico. Durante esta viagem, além da forte influência visual e estética da pintura italiana, passou por um profunda revisão de todas as suas crenças e teorias sobre arte.

Klee não retornou a Munique, mas voltou para Berna. Trabalhou duro para completar seus estudos, o que culminou em uma série de quinze gravuras satíricas a água-forte, altamente detalhadas. De vez em quando ele visitava Munique, e durante uma dessas viagens, em 1904, encontrou os trabalhos de Beardsley, Blake, Goya e Ensor. A influência de Goya, em particular, foi extremamente forte.



Em outubro de 1906, Klee retornou mais uma vez a Munique para se casar com Lily Stumpf. Um filho, Felix, nasceu em novembro de 1907. Neste estágio, sua carreira, como as de muitos artistas, era uma mistura de "sucessos" e "fracassos". Durante este período, sua fascinação de toda a vida por linha e tonalidade foi consolidada. Isto é particularmente aparente nas 25 ilustrações que ele fez para Candide, de Voltaire, em 1911 e 1912. Neste ínterim, 56 dos seus trabalhos foram expostos no Berne Museum, na Kunsthaus, de Zurique, e em uma galeria em Winterthur. Em 1911, ele conheceu Kandinsky e outros artistas do grupo chamado Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul). Klee acreditava que eles compartilhavam um impulso profundamente arraigado para transformar a natureza em um equivalente do mundo espiritual e pictórico.

Um encontro ainda mais marcante, com Robert Delaunay, aconteceu em Paris, em abril de 1912. Delaunay dava uma importância igual e independente a cor, luz e movimento em seus trabalhos.

Em resumo, Klee, nesta época, estava em contato com a maioria dos artistas experimentais da Europa Ocidental, muitos dos quais profundamente interessados na questão da cor. Esta preocupação foi fomentada em uma curta viagem à Tunísia em 1914. Cores brilhantes e luz forte cristalizavam as idéias de Klee sobre cor e tonalidades.

Depois, a vida foi interrompida pela Primeira Guerra Mundial, durante a qual Klee serviu como oficial. Embora tenha produzido alguns trabalhos durante a guerra, ele não começou a pintar seriamente até 1918. Nesta época já estava ficando bem conhecido. Em 1919 assinou um contrato com Goltz, o comerciante de arte que atuou como patrono de uma grande exposição dos trabalhos de Klee em 1920.

Em 25 de novembro de 1920, o arquiteto Walter Gropius convidou-o para juntar-se ao grupo Bauhaus. Então, em 1921, Klee mudou-se de Munique para Weimar para assumir seu papel de mestre de forma na oficina de artefatos de vidro. Na década seguinte, Klee lecionaria nos institutos de Weimar e Dessou Bauhau

Além do aumento do reconhecimento e de várias exposições na Europa, o trabalho de Klee atravessou o Atlântico e foi exibido em Nova York, pela primeira vez, em 1924. Em 1931, o pintor deixou a Bauhaus e foi nomeado para a Düsseldorf Academy. A Bauhaus, nesta época, foi forçada pelos nazistas a deixar Dessau e a se estabelecer em Berlim. Em 1932, Klee foi violentamente atacado pelos nazistas e, próximo ao Natal daquele ano, retornou a Berna, onde desenvolveu sua fase artística derradeira, baseada em um desejo pro simplicidade. Agora ele também se encontrava perto da pobreza, pois seus recursos financeiros na Alemanha haviam sido confiscados.

Seus trabalhos desse período são muito mais amplos, com uma boa qualidade linear e traços geométricos em negrito. Em 1934, aconteceu sua primeira exposição inglesa, e uma ampla retrospectiva foi apresentada em Berna em 1935. No mesmo ano, ele desenvolveu os primeiros sintomas de câncer de pele. Por algum tempo sofreu de depressão, resultante de sua doença, mas, em 1937, retornou o trabalho com ímpeto e energia fenomenais. Enquanto isso, na Alemanha, alguns de seus trabalhos foram expostos em uma "exibição de arte degenerada", e mais adiante 102 deles seriam confiscados de coleções públicas.

Em 10 de maio de 1940, Klee foi acolhido por um sanatório perto de Locarno e, menos de um mês depois, transferido para a clínica Sant'Agnese. Morreu em 28 de junho do mesmo ano.

Klee experimentou a mistura de meios artísticos, usando aquarela e pintura a óleo ou tinta, cola e verniz, por exemplo. No entanto, nem sempre é possível especificar o meio utilizado em alguns trabalhos.


Informações retiradas do livro "VIDA E OBRA DE KLEE" de Linda Doeser.
(c) Ediouro Publicações S.A.




 

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Anorexia e Bulimia

A professora de Português, Telma levou os alunos do 9º ano ao Laboratório de Informática para debater o tema "Anorexia e Bulimia', trabalhado na sala de aula.

Disponibilizei um power point sobre o tema a ser discutido.

A professora Telma  discutiu e apresentou o tema a seus alunos com muita sabedoria.

Parabéns, Professora Telma.




domingo, 12 de junho de 2011

História do dia dos namorados

Dia dos namorados

Você sabia que no Brasil o dia dos namorados é comemorado em 12 de junho mas que na maioria dos países é celebrado em 14 de fevereiro?
O Dia de São Valentim cai em 14 de Fevereiro, e tem por característica a troca de cartões com mensagens românticas e presentes com simbolismo de mesmo intuito, como caixas de bombons em formato de coração.
A história do Dia de São Valentim remonta um obscuro dia de jejum da Igreja Católica, tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O dia é hoje muito associado com a troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Se estima que, mundo afora, aproximadamente um bilhão de cartões com mensagens românticas são mandados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes.
No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho por ser véspera do 13 de junho, Dia de Santo Antônio, santo português com tradição de casamenteiro, provavelemente devido suas pregações a respeito da importância da união familiar. O casamento – em queda na Idade Média – trazia a união carnal, considerada pecado, naquele período quando se valorizava a vida espiritual celibatária. Muito sexo é bom, faça-o sempre e use camisinha.
A data foi criada pelo comércio paulista e depois assumida por todo o comércio brasileiro para reproduzir o mesmo efeito do Dia de São Valentim, equivalente nos países do hemisfério norte, para incentivar a troca de presentes entre os “apaixonados”.

Curiosidades:
Na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada.
Um dos cartões mais antigos foi emitido em 1415 por Charles, duque de Orleans, a sua esposa, quando era prisioneiro na torre de Londres. O cartão é preservado agora no museu britânico.
No Brasil o dia dos namorados é comemorado no dia 12 de junho. Uma das razões pode ser a proximidade com as comemorações de Santo Antonio (dia 13), considerado Santo Casamenteiro e por ser uma época de baixo comércio. A data foi introduzida no Brasil em 1950 pelo publicitário João Dória, quando ele criou um slogan de apelo comercial que dizia “não é só com beijos que se prova o amor”.
No Japão o Sei Barentain Dee (Dia de São Valentim) é reservado especialmente para as mulheres declararem amor aos seus amados. O presente mais tradicional é o coração de chocolate, feito pela própria moça. Também é comum oferecer presentes aos superiores do local de trabalho, veteranos e até mesmo para colegas da escola que frequenta. Estes são chamados de giri tyoko, ou seja, chocolate de cortesia. Em contrapartida o homem deve retribuir a esta gentileza um mês depois, na ocasião do “White Day”(white, por responderem à cortesia presenteando com chocolate branco), enviando chocolate branco, marshmallow ou ainda biscoitos.
As crianças celtas vestiam-se de adultos no dia 14 de Fevereiro e cantavam de porta em porta, celebrando o amor.
No País de Gales, gravavam-se colheres de madeira com corações, chaves e fechaduras, trocados como prendas pelos apaixonados, que significavam: “Só tu tens a chave do meu coração”. – No período Vitoriano, as mulheres podiam ‘prever’ seu destino amoroso de cordo com o pássaro que vissem: ver um “pintarroxo” era sinal de que a mulher casaria com um marinheiro, ver um pardal era sinal de que casaria com um pobre mas seria feliz, uma andorinha, um bom homem e, se tivesse o azar de avistar um pica-pau, ficaria solteira.